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Biblioteca Estantes

Concurso "Conta-me um Conto”

Estão de parabéns todos alunos das Oficinas de escrita Porto Seguro e Roteiros de Escrita que participaram na 9.ª edição do Concurso "Conta-me um Conto - 2023", promovido pela União das Juntas de Freguesia de Fânzeres e S. Pedro da Cova. 
Graças aos trabalhos cheios de imaginação e criatividade, foram premiadas, pelo júri, constituído por João Pedro Mésseder, Nunes Carneiro, Luís Filipe Araújo e La Salete Magalhães, os seguintes alunos:

 

A NOSSA OPINIÃO CONTA!

Artigos de opinião


O que pensamos sobre o racismo

"O racismo é um problema grave que não deve ser apoiado. Para acabar com ele, é necessário um grande esforço conjunto de toda a gente.
Em pleno século XXI, ainda se verificam vários casos de racismo, como o de George Floyd, o de Bruno Candé Marques, Wilson Neto, Musso, Elson Sanches e muitos outros casos que, na sua maioria, resultaram em mortes trágicas.
Na minha perspetiva, é muito improvável que o racismo consiga ser combatido e acabar de vez, pois há muitas pessoas racistas sem motivos. 
Dou ainda, como exemplo, o de uma menina chamada Gabriela, do filme “Páginas da vida”, lançado em 2006, que tinha o tom de pele mais escuro e era preconceituosa com pessoas que também tinham o tom de pele mais escuro. Ela era assim por incentivo da sua mãe e família.
Infelizmente, o racismo é algo inevitável, mas, talvez com muito esforço de todos, o possamos eliminar."

Rafaela Gonçalves, 7.º B

"Em pleno século XXI, ainda existem diversos casos de racismo, ou seja, preconceito ou discriminação pela cor da pele da pessoa. Na minha opinião, esse comportamento não é correto.
Apresento como argumento o corpo humano. Mesmo cada pessoa tendo uma densidade e distribuição de melanina diferente, o corpo trabalha da mesma forma. Todos comemos do que o mundo nos proporciona, respiramos da mesma forma e, mais importante ainda, todos temos sentimentos.
Resumindo, as pessoas merecem ser respeitadas, independentemente da cor da pele, sexualidade, aparência ou até mesmo nacionalidade. Claro que a probabilidade de extinguir o racismo é pequena, mas podemos fazer com que ele diminua."  

Francisca Moreira, 7.º B

"O racismo é um problema histórico e, infelizmente, ainda está presente na nossa sociedade, sendo muito errado.
A introdução de políticas afirmativas e leis antidiscriminação foi um importante marco na luta contra o racismo. Porém, ainda há muito a ser feito para se alcançar a verdadeira igualdade.
O exemplo do Apartheid, um sistema racista oficializado em 1948, foi um dos casos mais marcantes do racismo. 
Agora, mais do que nunca, é essencial abordar o racismo e trabalhar para o erradicar. A pandemia de COVID-19 expôs ainda mais as desigualdades raciais na saúde e no acesso à assistência médica. Além disso, a morte de George Floyd trouxe à tona o racismo estrutural na polícia e na justiça criminal nos EUA e no mundo.
Devemos dar voz às pessoas que são afetadas e garantir que sejam ouvidas e ajudadas.
Precisamos de incentivar conversas honestas sobre raça e confrontar atitudes. É importante que nos eduquemos e que sejamos aliados na luta contra a discriminação.
Em suma, o racismo é um problema real e complexo que exige soluções reais e tangíveis. A verdadeira igualdade só pode ser alcançada, quando todas as pessoas forem valorizadas e respeitadas, independentemente da sua raça ou origem étnica."

Inês Ferreira, 7.º B

"Atualmente, vemos com frequência comportamentos racistas, o que, na minha opinião, é incorreto, já que se trata de uma atitude feia, injusta e injustificável.
Na verdade, quando nascemos, não escolhemos a cor da nossa pele, nem a nossa raça.
Nenhuma raça é superior a outra. As pessoas podem ser diferentes por fora, mas o que importa é o carácter, os sentimentos e os valores que possuem. Por outro lado, quem discrimina os outros, através de comentários e atitudes negativas e utilizando palavras que ferem, não têm autoridade para o fazer.
Concluindo, é necessário atuar para que os comportamentos racistas acabem. Assim, é preciso que valores saudáveis sejam cultivados, desde cedo, nas crianças e “alimentados” ao longo do seu crescimento."

Sol Vico, 7.º C

"Vemos, muitas vezes, na comunicação social e também perto de nós pessoas que têm comportamentos racistas, o que penso não ser aceitável.
Na realidade, todos os dias, há casos de jovens mortos por discussões que se relacionam com a raça e com a cor da pele. Outras vezes, comentários negativos, daqueles que pensam que pertencem a uma raça superior, levam a ações de violência ou, então, à utilização de palavras que ofendem pelo simples prazer de magoar.
Concluindo, para que os comportamentos racistas acabem, é preciso mudar a maneira de pensar de certas pessoas, começando desde a infância a trabalhar sentimentos, emoções e mentalidades: “Todos diferentes, todos iguais.”

Maria Ribeiro, 7.º C

O sonho comanda a vida?

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“Achas que o sonho comanda a vida?"

A propósito do poema “Pedra Filosofal”, de António Gedeão, o 7.º A saiu da sala de aula para a “rua” e, após colocar a questão “Achas que o sonho comanda a vida?” a amigos, familiares e professores, os alunos recolheram informações, formaram opiniões e escreveram textos de opinião.

"O sonho comanda a vida?

Eu considero que o sonho comanda a vida, pois quando alguém é ambicioso e quer, acima de tudo, concretizar o seu sonho e se esforça muito, essa pessoa vai acabar por alcançar o seu sonho/objetivo.
No entanto, até posso concordar com as pessoas que acham o contrário. Um bom exemplo disso é quando a pessoa tem um fracasso e desacredita nos sonhos que tem. Porém, há uma verdade que temos de enfrentar: acreditemos ou não que o sonho comanda a vida, iremos sempre encontrar obstáculos, durante o percurso que fizermos para o atingir!
Eu até acho que é bom termos fracassos na nossa vida, porque é dessa forma que compreendemos melhor aquilo que pensávamos saber de cor, preparando-nos para a vida, sabendo o que devemos fazer em situações parecidas, ou seja, ficamos preparados para enfrentar derrotas, enfrentar insucessos e a conquista vai ter outro “sabor”.
Concluindo, acredito que, sem sonhos, não vamos a lado algum, que devemos lutar por eles, apesar das dificuldades, uma vez que uma pessoa sem objetivos é um ser "vazio"."

Guilherme Ramos

"Na minha opinião, o sonho comanda a vida, uma vez que devemos acreditar nos nossos sonhos e na nossa capacidade de os realizar. Embora os outros possam ter diferentes opiniões, devemos ter confiança em nós e lutar para conseguir realizá-los. O sonho é como um farol, sem ele ficamos à “deriva”. É por isso que eu acho que o sonho é essencial para vivermos.
Eu sei que há uns sonhos mais fáceis e outros mais difíceis de realizar, mas, se for algo que queremos muito, devemos lutar até ao fim e não desistir sem o alcançar.
Quis saber o que é que a minha mãe pensava sobre este assunto, sobre os sonhos da vida. Fiquei surpreendido com a sua resposta, pois ela confirmou e afirmou «Sim, meu filho, o sonho comanda a vida, porque é fundamental, é a base de tudo. Sem o sonho não há vida. O sonho faz-nos viver, acreditar e é sempre um objetivo a concretizar, umas vezes mais fácil, outras mais difíceis, mas é essencial para a vida continuar». Eu acredito na minha mãe e reforço que, realmente, os sonhos formam o nosso modo de pensar e de ser e, baseado na lição da minha mãe, eu até acho que eles formam a nossa identidade."

                                                                                                                                                                         Rafael Faria 

"Penso que os sonhos comandam a vida e, se não houver sonhos, ninguém terá motivos para viver. 
Coloquei esta questão em família e um dos meus parentes disse-me que era importante nós sonharmos e corrermos atrás dos sonhos, pois, sem eles, não haveria felicidade no trabalho, nem na escola, nem na vida, uma vez que o mundo gira em torno dos sonhos. Por outro lado, compreendo a posição de um colega a quem fiz a mesma pergunta e que me disse que era muito difícil ter coragem para realizar os seus sonhos.
Em conclusão, concordo com ambas as opiniões. Se, por um lado, sonhar é viver, por outro, há pessoas que não têm coragem ou força para os realizar."

Leonardo Machado

"Realmente o sonho comanda a vida.
Um bom exemplo desta minha afirmação é a força de vontade de muitos que lutam para atingirem os seus objetivos. Sabemos que, se não lutarmos, não atingimos os nossos desejos na vida e sabemos também que há pessoas que não lutam por eles com receio de não os conseguirem e viverem momentos infelizes. Ninguém gosta de lidar com a infelicidade.
Resumindo, é o sonho que comanda a minha vida, porque sonhar alimenta a vontade de lutar pelos meus objetivos/desejos e, para mim,  não lutar ou sonhar é deixar não acontecer e assim a vida não avança!"
                                                                                                                                                                     Tomás Barbosa

"O sonho comanda a vida. Com os sonhos, vamos avançar na nossa vida e alcançar o que queremos.
Para mim, os sonhos são muito importantes, porque são eles que nos levam à procura de ter algo sempre melhor. Se tivermos o sonho de ter um carro, por exemplo, devemos ir atrás dele e, quando o conseguirmos, não podemos parar, temos de continuar e ir atrás de mais sonhos, ou seja, conseguir um carro melhor, uma casa melhor ou um telemóvel também melhor e que nos satisfaça.
Devemos sempre tentar, porém também devemos estar cientes de que nem tudo é possível, temos de ter noção da realidade e saber controlar esses mesmos desejos.
Resumindo, temos de correr atrás dos nossos sonhos, ter sempre novos sonhos, mas sempre com a noção dos limites desses mesmos sonhos!"

                                                                                                                                                                 Martim Madureira

 Richard Towers visitou o NOSSO AE

Nos dias 18 de abril e 17 de maio de 2023, por iniciativa do Departamento de Educação Pré-Escolar e do 1.º ciclo do Ensino Básico, em colaboração com as Bibliotecas Escolares do Agrupamento, o autor Richard Towers apresentou aos alunos das Escolas Básicas / Jardins de Infância de Montezelo, de Santa Eulália, de Bela Vista e de Alvarinha os seus livros-objeto. A referida apresentação foi concretizada através de concertos literários efetuados nas referidas escolas que contaram com a participação de todos os seus alunos, docentes e assistentes operacionais. A iniciativa foi concretizada no sentido de fomentar o interesse pela leitura, associando o texto literário à ilustração e à música.
Richard Towers nasceu em França, tendo fixado a sua residência em Portugal, na cidade de Guimarães, em 1984. Depois de ter concluído a sua formação universitária na Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro, o autor empreendeu uma carreira profissional ligada à música e à escrita. Através da ação da Editora por si fundada, Editora Neoma, editou um conjunto de livros-objeto, considerados inovadores no panorama editorial nacional. De entre as referidas obras, há a destacar o livro-relógio “A Sinfonia do Tempo”, o livro-xadrez “O desafio do GuruRock”, o livro “Espelho-Mágico” e o livro “A Máscara dos Desejos”. 

Concertos literários

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